quinta-feira, 15 de setembro de 2011

• Criatividade e Desafios

Os games passaram a fazer parte da vida do brasileiro na década de 80. Hoje, é, inclusive, parte do trabalho de muitos aficionados.

  O adulto de hoje, criança da década de 80, criaram uma relação afetiva com os videogames. Há alguns anos, por exemplo, quando a toda a produção cultural dos anos 80 virou moda, a logomarca do Atari estampava camisetas e adesivos, relembrando essa infância que tinha como uma das opções de lazer o videogame. Mas foi nos anos 90 que o boom dos games se fez sentir não só nas classes sociais mais abastadas – nos bairros de periferia, qualquer quartinho servia de sala para abrigar os consoles (aquelas máquinas que recebem o cartucho com o jogo), que a criançada da rua usava como diversão. Para se ter uma idéia, no Brasil as primeiras empresas de montagem dos consoles apareceram por volta de 1992. E apenas cinco anos depois é que o país começa a ver uma movimentação mais forte no mercado.
  Uma pesquisa de 2005 realizada pela Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos, a Abragames, mostra que no país existam 55 empresas especializadas em desenvolver games. A pesquisa também setoriza essa produção nacional. A maioria dos games está centrada no entretenimento, muito embora mostre que segmentos como advergames (jogos com vocação publicitária), business games (simulação de negócios cuja finalidade é o aprendizado) e middlewares (ferramenta necessária para o processo de desenvolvimento e manutenção de jogos) estejam crescendo no mercado brasileiro.

 

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